Fonte: A Embaixada de Angola em Berlim |

Acordo viabiliza produção de 420 milhões de pés cúbicos de gás

O projecto, avaliado em USD 2 mil milhões, pretende explorar os recursos de gás natural, que serão feitas nos blocos 1, 2, 3, 14 e 15 e colmatar o declínio no fornecimento de gás à planta do Angola LNG

Actualmente a produção de gás no país, através da Angola LNG, oscila entre 800 e 900 milhões pés cúbicos/dia

BERLIN, Alemanha, 28 de outubro 2019/APO Group/ --

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e cinco empresas petrolíferas assinaram nesta segunda-feira, em Luanda, dois acordos para exploração, desenvolvimento e produção de gás natural, além da partilha de custos, que prevê produzir cerca de 420 milhões pés cúbicos de gás/dia a partir de 2022.

O projecto, avaliado em USD 2 mil milhões, pretende explorar os recursos de gás natural, que serão feitas nos blocos 1, 2, 3, 14 e 15 e colmatar o declínio no fornecimento de gás à planta do Angola LNG, situada na província do Zaire.

Foram signatários dos dois protocolos, os presidentes do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, da Sonangol Pesquisa e Produção, Ricardo Van-Deste, os directores das empresas ENI, Andrea Giaccardo, da BP Stephen Wills, da Total, Olivier Juony, Angola LNG, Amadeu Azevedo e o da Chevron, Darek Magnes.

Actualmente a produção de gás no país, através da Angola LNG, oscila entre 800 e 900 milhões pés cúbicos/dia, e a partir de 2022 com a entrada em funcionamento deste consórcio, poderá aumentar até metade desta produção.

No consórcio, a Chevron tem a participação de 31 por cento, a BP 11,8 por cento, Total 11,8 por cento ENI 25,6 por cento e a Sonangol PP 18,8 por cento.

Na cerimónia, o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, considerou necessário para o sucesso do gás natural, o conhecimento do gás natural, legislação adequada para a sua promoção e o apoio à Angola LNG para a promoção desta indústria nacional.

Distribuído pelo Grupo APO para A Embaixada de Angola em Berlim.