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Proteger o jogo: Combater a pirataria para manter o futebol africano vivo

Saber como a pirataria destrói o ecossistema do futebol capacita os adeptos para fazerem escolhas éticas sobre como apoiar o seu desporto e os torna mais propensos a aceder aos jogos através de canais legítimos

JOANESBURGO, África do Sul, 8 de dezembro 2025/APO Group/ --

Na noite de 21 de Dezembro de 2025, terá início um jogo de futebol entre Marrocos e as Comores, em Rabat. Será o jogo de abertura da 35ª edição da Taça das Nações Africanas da CAF (TotalEnergies CAF AFCON). O jogo terá uma audiência de milhões.

É provável que o Estádio Príncipe Moulay Abdellah esteja lotado, com cerca de 68 mil adeptos, mas a grande maioria assistirá ao jogo através de streaming e televisão, de todo o continente africano – e do mundo.

Na edição anterior da TotalEnergies CAF AFCON, em 2024, o jogo das meias-finais entre a África do Sul e a Nigéria teve uma audiência (https://apo-opa.co/4rJl26Z) recorde de 10,3 milhões de pessoas. A taça em si teve uma estimativa acumulada de 1,4 mil milhões de telespectadores.

A venda dos direitos de transmissão para alcançar esta enorme audiência proporciona a receita que torna a taça possível. As empresas de media investem milhares de milhões para garantir a transmissão nos seus mercados domésticos. Na África Subsariana, estes direitos (https://apo-opa.co/4iGjuXm) foram assegurados pela MultiChoice, uma empresa do grupo CANAL+, através da SuperSport, a sua afiliada de transmissão desportiva.

Para além dos pagamentos pelos direitos de transmissão, o investimento em media sustenta toda uma economia que funciona durante o campeonato de um mês de duração. As equipas de filmagem, alojamento, logística e alimentação são contratadas pelas equipas de transmissão.

Os Media financiam o futebol

As taxas de licenciamento de transmissão também financiam a própria Confederação Africana de Futebol (CAF), o organismo que gere o futebol no continente. De muitas formas, a cobertura mediática financia o futebol. A receita dos direitos de transmissão sustenta os programas de desenvolvimento que identificam os talentos nas camadas jovens e ajudam a cultivá-los.

A receita dos media financia a infraestrutura que torna o futebol possível – os campos, os equipamentos, os árbitros, os transportes, os administradores. Ao nível mais elevado, as receitas dos media financiam as selecções nacionais, as comissões técnicas e os centros de treino de elite, para que possam participar no evento continental, onde transportam as esperanças e os sonhos das suas nações.

No entanto, toda a estrutura do futebol é precária, fortemente dependente da capacidade dos parceiros oficiais de comunicação social para recuperar os custos multimilionários dos direitos de transmissão. Se a receita das emissoras proveniente de assinaturas, contratos e vendas de pay-per-view não cobrir as taxas de direitos, o futebol acaba por morrer.

Apenas as grandes empresas de comunicação social, com a vantagem da escala regional, conseguem financiar os custos da cobertura desportiva. Paradoxalmente, o seu modelo de negócio está ameaçado porque os mesmos eventos desportivos que levam aos seus telespectadores são alvos principais da pirataria de conteúdos.  

Os telespectadores podem não se aperceber do dano ao aceder a uma transmissão pirata, mas o impacto é profundo. Enquanto uma subscrição paga a um detentor legítimo dos direitos ajudaria a financiar o futebol africano, qualquer receita obtida por uma transmissão pirata vai directamente para organizações criminosas noutras partes do mundo.

A pirataria de conteúdos prejudica o futebol. Priva as federações de futebol do financiamento essencial para a sua sobrevivência, para o desenvolvimento das camadas jovens e para a competição a alto nível. Assim, é crucial que os adeptos compreendam o dano que causam ao desporto que supostamente adoram ao utilizarem transmissões piratas.

O impacto é mundial. Em Espanha, a LaLiga (https://apo-opa.co/4oC1TRL) noticiou que a fraude audiovisual custou ao futebol espanhol entre 600 e 700 milhões de euros. No Reino Unido, a Primeira Liga Inglesa bloqueou mais de 600,000 streamings ilegais (https://apo-opa.co/4pt6VRU) em directo numa só temporada, na sua luta contra a pirataria.

Os sites piratas também colocam os utilizadores em risco, expondo-os a malware, ataques de hackers e roubo de identidade, bem como a pop-ups indesejados, vírus, fraudes e conteúdo para adultos. Quando o conteúdo de futebol é disseminado por centenas de milhares de sites, também se torna mais difícil medir a audiência, tornando o desporto menos atractivo para os patrocinadores.

Lutar para salvar o jogo

A ajudar a combater a pirataria desportiva e a manter o futebol vivo, existem iniciativas como a Partners Against Piracy, que trabalha para fortalecer as estruturas legais para processar sites e utilizadores piratas, bem como para educar os adeptos sobre as consequências da pirataria.

Organizações de cibersegurança como a Irdeto utilizam tecnologia e soluções (https://apo-opa.co/4aB6nog) digitais para proteger os streamings e rastrear a origem e os utilizadores dos feeds piratas. Por exemplo, uma recente inovação permite a renovação contínua das chaves de autenticação, o que prejudica a experiência dos piratas e os encaminha de volta para plataformas legais.

O melhor parceiro na luta para salvar o futebol da pirataria é o público africano. Saber como a pirataria destrói o ecossistema do futebol capacita os adeptos para fazerem escolhas éticas sobre como apoiar o seu desporto e os torna mais propensos a aceder aos jogos através de canais legítimos.

Como adepto, ao assistir a conteúdos de futebol, a escolha é sua: fará parte da destruição do futebol ou da sua construção? Escolha com sabedoria, o futuro do seu desporto depende disso.  

Distribuído pelo Grupo APO para MultiChoice Group.