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Este é o momento de se preparar para o futuro das melhores práticas (De Dr. Ibrahim Abduba)

Numa empresa, é necessária uma mudança generalizada de cultura para que a digitalização entre em ação e seja usada com todo o seu potencial para o aumento da eficiência

Está na hora da mudança, mas esta exige uma maior aceitação de novas perspetivas

JOHANNESBURG, África do Sul, 4 de junho 2020/APO Group/ --

De Dr. Ibrahim Abduba, Líder de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios ERPM – África Oriental e Ocidental na Oracle

Isto já foi repetido vezes sem conta por vários especialistas de sistemas de negócios. Uma das maiores barreiras à transformação digital não é tecnológica. É a resistência humana à mudança. Numa empresa, é necessária uma mudança generalizada de cultura para que a digitalização entre em ação e seja usada com todo o seu potencial para o aumento da eficiência.

Obviamente, as empresas estão agora a operar num contexto de mudança forçada e sem precedentes, além dos cenários cobertos pela maioria dos planos de continuidade operacional. Quem imaginou que um dia estaríamos numa situação em que basicamente tudo fecharia ao mesmo tempo, prejudicando as cadeias de fornecimento? Ou que a força de trabalho de uma empresa seria obrigada a ficar em casa, sem acesso a sistemas locais? As empresas precisam de novas soluções para garantir a continuidade operacional no atual clima económico, recuperar rapidamente e garantir resiliência operacional no "próximo normal" pós-COVID-19.

Está na hora da mudança, mas esta exige uma maior aceitação de novas perspetivas. Estas atitudes mais recentes têm vindo a enraizar-se lentamente em África. Primeiro, houve a mudança das aplicações manuais de Planeamento dos Recursos Empresariais (Enterprise Resource Planning- ERP) (https://bit.ly/3gQlWdF) para as automatizadas. Isto levou à constatação, na última década, de que os sistemas baseados na nuvem geram uma maior agilidade operacional do que o equivalente local, permitindo que as empresas operem com eficiência e segurança, mesmo além das fronteiras.

Por exemplo, o Bank of Kigali Plc (https://bit.ly/2BwJSTa), no Ruanda, potenciou funcionalidades baseadas na nuvem, como a automação de processos completa, para reduzir custos, melhorar a escalabilidade e inovar as ofertas dos clientes.

Apesar de tais histórias de sucesso, muitas empresas continuam agarradas à mentalidade de "Tenho o meu próprio ERP personalizado que funciona para mim e não vou abdicar dele." Esta atitude é compreensível, mas os desafios atuais provam que os ERP tradicionais não têm flexibilidade para os superar com eficiência. A rigidez simplesmente não é a melhor prática contemporânea.

Mesmo antes da crise atual, Steve Cox, Vice-Presidente do Grupo para Marketing de Produtos de ERP e EPM da Oracle, referia-se ao futuro das melhores práticas como implicando menos trabalho, mais automação e melhores resultados (https://bit.ly/3dxwFrm). O contexto comercial mais amplo mudou, é claro, mas a tecnologia evolutiva continua a ser a chave para obter benefícios comerciais, como uma maior velocidade e economia de custos.

As melhores práticas também estão a ser continuamente interrompidas e redefinidas pelas tecnologias emergentes. Já é possível ver a inteligência artificial (IA) e a aprendizagem automática (AA) bem enraizadas nas aplicações Oracle Cloud, produzindo perceções a partir de grandes conjuntos de dados, mantendo automaticamente os sistemas e apoiando os chatbots. Também a tornarem-se comuns na melhoria dos processos de trabalho quotidianos estão a Blockchain, a Internet das Coisas (IoT) e a Realidade Aumentada (RA), tendo as duas primeiras vantagens especiais para a gestão da cadeia de fornecimento (SCM).

Mesmo com os dispendiosos ciclos de atualização de TI, as antigas plataformas locais podem lutar para se integrar nestas novas soluções. Por outro lado, através da nuvem, as empresas podem aproveitar instantaneamente as mais recentes tecnologias de última geração que se ligam na perfeição devido às funcionalidades de integração já consideradas. O custo das atualizações contínuas diminui e torna-se mais fácil prever gastos e calcular orçamentos.

Com ciclos contínuos de interrupção, a nova normalidade dos negócios, a capacidade de prever e preparar com precisão tornou-se a melhor prática para as empresas. A Cloud ERP proporciona aos utilizadores a capacidade de reunir, sem esforço, conjuntos de dados numa empresa de forma que sejam obtidas as melhores perceções que impulsionam as estratégias de planeamento e otimização de cenários. Ao mesmo tempo, o talento humano de uma organização é libertado para que se concentre na inovação, em vez de perder os seus dias de trabalho em tarefas manuais mundanas como a geração de relatórios e o processamento de transações.

Aproveitar estes recursos e muito mais não requer a reinvenção da roda. Tornar uma empresa realmente pronta para o futuro e minimizar riscos imprevisíveis começa com a superação das barreiras da atitude.

Distribuído pelo Grupo APO para Oracle.