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Fonte: Vodacom Group |

A tecnologia digital é um divisor de águas para a educação na África Subsariana

Este é um dos pontos-chave destacados num novo estudo do Grupo Vodacom, Vodafone e Safaricom, lançado em parceria com a Fundação Nelson Mandela

A iniciativa promove a educação digital, proporcionando acesso gratuito a um ensino de qualidade para os alunos desde o nível pré-escolar a 12ª classe

JOHANNESBURG, África do Sul, 30 de junho 2023/APO Group/ --

As tecnologias digitais e a conectividade são a chave para desbloquear o verdadeiro potencial dos jovens africanos. Ao abrir novas oportunidades para os jovens africanos aprenderem e para os professores se conectarem aos alunos nas comunidades mais remotas e rurais, estes recursos desempenham um papel fundamental na melhoria dos sistemas de educação africanos. Mas só se existirem os mecanismos de apoio e as políticas correctas.

Este é um dos pontos-chave destacados num novo estudo do Grupo Vodacom, Vodafone e Safaricom, lançado em parceria com a Fundação Nelson Mandela. O trabalho de pesquisa, intitulado "Como as tecnologias digitais podem transformar a educação na África Subsariana", analisa de forma detalhada a situação actual da educação no continente. Mostra como as tecnologias digitais e a conectividade, combinadas com os quadros regulamentares necessários e o apoio dos governos, bem como das partes interessadas do sector, podem ser aproveitadas para minimizar os obstáculos à educação em todo o continente.

O relatório de pesquisa sublinha que houve um aumento acentuado do acesso à educação em África nos últimos 50 a 60 anos, mas, infelizmente, um aumento do acesso não se traduz necessariamente num aumento da qualidade da educação ministrada. Quando associadas a uma conectividade acessível e fiável, as ferramentas e tecnologias digitais oferecem uma solução rentável e expansível para este problema, permitindo que os jovens se conectem a educadores altamente qualificados que os podem ajudar a traduzir conteúdos educativos em conhecimentos valiosos. "Testemunhámos isto em primeira mão através do nosso ecossistema de projectos e iniciativas de educação, que procuram fornecer acesso a recursos educativos de qualidade, apoiar a aprendizagem remota e procurar melhorar a experiência educativa global para professores e alunos em algumas das comunidades africanas com menos recursos", afirma Shameel Joosub, o Director Executivo do Grupo Vodacom.

O nosso programa Vodacom e-Escola é um excelente exemplo disso mesmo, acrescenta. A iniciativa promove a educação digital, proporcionando acesso gratuito a um ensino de qualidade para os alunos desde o nível pré-escolar a 12ª classe. Isto inclui o acesso a materiais de aprendizagem digitais (como manuais interactivos, conteúdos multimédia e avaliações), outros recursos educativos e serviços de apoio. A plataforma está disponível em dispositivos móveis e desktop, gratuitamente, para todos os clientes da Vodacom.

"O acesso a uma educação de qualidade é fundamental para combater os ciclos intergeracionais de pobreza e desigualdade. Nelson Mandela sempre salientou a importância da educação, não só para a auto-realização e a transformação individual, mas também para mudar a trajectória da sociedade no sentido da equidade, da justiça e de uma dignidade partilhada", afirma o Professor Verne Harris, Director Executivo em exercício da Fundação Nelson Mandela.

Embora não haja dúvidas de que estas inovações digitais têm o potencial de transformar totalmente a educação africana, há uma série de barreiras ao acesso digital que impedem os jovens africanos de as aproveitarem ao máximo. Para o Professor Jonathan Jansen, um especialista em educação de renome internacional e um dos autores do trabalho de pesquisa, estes obstáculos incluem tudo, desde a falta de electricidade fiável, apoio técnico limitado e acesso à Internet fraca até às barreiras linguísticas, instabilidade política e normas sociais restritivas. No entanto, com as políticas, as infra-estruturas e os investimentos adequados, a digitalização pode proporcionar novas oportunidades para os jovens africanos desfrutarem de um futuro mais equitativo, sustentável e conectado, afirma.

"Cada um destes obstáculos pode ser ultrapassado através das parcerias, intervenções e ecossistemas correctos. É importante salientar que a resolução destes obstáculos exige a adesão política e o apoio dos governos para garantir que os mecanismos criados são adequados, na medida em que vão ao encontro dos alunos e educadores africanos onde eles se encontram", continua o Professor Jansen.

Na prática, isto significa desenvolver e aplicar regulamentos que apoiem a educação digital, criar parcerias estratégicas e investir em infra-estruturas digitais. Além disso, os governos africanos têm de ser facilitadores de projectos de educação digital em pequena escala e têm de fazer um esforço concertado para transformar a formação de professores de modo a satisfazer as exigências da aprendizagem digital.

Não há dúvida de que o desafio que temos pela frente é árduo, confirma Joosub. "É fundamental que dediquemos algum tempo a compreender o ambiente económico, social e político de África, de modo a podermos reunir as partes interessadas certas, desde os líderes do governo até aos estudantes nas salas de aula dos cantos mais remotos do nosso continente, para encontrar soluções. Ao fazê-lo, podemos unir-nos para resolver os problemas que enfrentamos como um colectivo, de modo a garantir que os nossos jovens estejam equipados com tudo de que precisam para agregar valor às suas comunidades e possam participar adequadamente na economia digital".

Clique aqui (https://apo-opa.info/3JE8J7U) para ler a versão completa do artigo sobre a Educação Digital da Africa.connected. 

Distribuído pelo Grupo APO para Vodacom Group.