ICE Africa
Fonte: ICE Africa |

O escritório de advocacia da África Oriental prevê um crescimento relevante para países africanos prontos para investimentos na indústria de jogos

ICE Africa (24-25 de outubro, Sandton Convention Center, Joanesburgo), desenhada para ser a plataforma ideal onde reguladores e operadores discutem este mercado em crescimento, falamos com Amne Suede, diretora da Shikana Law Group, um escritório de advocacia operando no leste de África e com sede no Quênia e na Tanzânia, ela explora o quem, o como e onde investir na diversificada indústria de jogos Africana

LONDRES, Reino Unido, 20 de setembro 2018/APO Group/ --

O escritório de advocacia da África Oriental prevê um crescimento relevante para países africanos prontos para investimentos na indústria de jogos

A indústria de jogos em África continua a crescer e foi colocada em grande relevo durante 2018, com países em todo o continente a tomar as medidas necessárias para capitalizar sobre os setores emergentes e as autoridades mostrando-se interessadas em discutir as oportunidades de investimento para o futuro direta ou indiretamente. Antecipando a inaugural ICE Africa (24-25 de outubro, Sandton Convention Center, Joanesburgo), desenhada para ser a plataforma ideal onde reguladores e operadores discutem este mercado em crescimento, falamos com Amne Suede, diretora da Shikana Law Group, um escritório de advocacia operando no leste de África e com sede no Quênia e na Tanzânia, ela explora o quem, o como e onde investir na diversificada indústria de jogos Africana.

Por que existe um foco tão grande em África neste momento?

Como advogada especializada em investimentos em África e sendo muito ativa na indústria de jogos, penso que esta é uma área de investimento que tem muito potencial para crescer ainda mais e ter um impacto ainda maior sobre os países que acolhem este tipo de investimento em termos de criação de emprego e, claro, as receitas recolhidas pelas autoridades fiscais/governamentais.

Os governos africanos podem beneficiar muito mais desta indústria, uma vez que poderão aplicar estes lucros no desenvolvimento de desportos, centros empresariais, etc.

Onde será o caso de sucesso da indústria nestes próximos meses?

Atualmente, o mercado da África Oriental é muito emocionante não só em termos de oportunidades, mas também do espaço regulatório que está em constante evolução pois os legisladores tentam acompanhar a tecnologia. Representando empresas na Tanzânia, Quênia ou Uganda posso dizer que esses mercados são menores, do que por exemplo o da Nigéria, mas que possuem um imenso potencial de crescimento. Existe definitivamente espaço para entrar no mercado e criar impacto. Penso que as recentes alterações legislativas na Tanzânia e no Quénia, e as iminentes no Uganda, não devem dissuadir os investidores.  Para alem disso, existe sempre a oportunidade de discutir estes temas com os legisladores e tendo um plano e uma estratégia sólida e razoável, os investidores podem alcançar as legislações, que não são perfeitas (isso não existe), mas que são equilibradas ou, pelo menos, acordar os seus termos de investimento ‘a meio caminho’.  Se funcionou noutros setores, não há razão para que não funcione em jogos!

Quem está atualmente interessado no Mercado?

O tipo de investidores que vemos particularmente na África Oriental não são os habituais do mundo de jogos como Ladbrokes, GVC Holdings, mas mais os empresários que estão a entrar na indústria de jogos em África pela primeira vez por causa do mercado e de um retorno potencialmente enorme. Acho que muitas pessoas têm de mudar a sua perceção sobre investimentos em África. Como em qualquer outro lugar do mundo, se quiser excelência tem que pagar o preço! Não é diferente em África.

Por onde é que um operador interessado em África deve começar?

Primeiro investimento seria o de procurar um bom conselho legal que pode acompanhá-lo através de todo o processo. Não há muitos especialistas neste campo, mas empresas como o Shikana Law Group possuem um histórico de sucesso comprovado em colaborar ativamente com reguladores e definir investimentos sadios no espaço de jogos na África Oriental. Vai necessitar também de uma compreensão muito boa do mercado que pretende operar. É um erro quando os acionistas sentem que podem usar o mesmo capital e modelo empresarial no Quénia e depois na Tanzânia ou no Uganda pois todos estes mercados são muito diferentes.

Por exemplo, investir e lançar jogos móveis no Uganda seria provavelmente uma desilusão porque os jogadores preferem o presencial. Por outro lado, o mercado presencial existe cada vez menos em países como a Tanzânia. Claro que existem requisitos de capital e eu sempre me surpreende quando certos investidores estrangeiros pensam que investindo USD $50.000 na indústria de jogos vão obter um ROI fenomenal, mas estão prontos para investir pelo menos USD $1m nos seus países de origem.

Qual é o seu principal conselho para aqueles que querem investir em Africa?

Eu penso que o conselho número um que eu posso dar aos acionistas que pretendem investir num país Africano é - esqueça tudo o que sabe sobre outros mercados e trate cada mercado individualmente e sem comparar.

Distribuído pelo Grupo APO para ICE Africa.

Inquéritos de Mídia:
Dan Stone - Dan.Stone@ClarionGaming.com
+44 (0)20 7384 8121

Chris Jones – CJ@SJC.co.uk
+44 (0)1273 699 900