Os infectados são da província de Luanda, concretamente dos municípios de Viana, Belas e dos distritos urbanos da Maianga e Ingombota, segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, no ponto informativo sobre a COVID-19 desta terça-feira, 14 de Julho.

No grupo, cinco são do sexo feminino e 11 do sexo masculino, com idades compreendidas entre cinco e 68 anos.

Com os novos casos, Angola passa a contar com 541 casos positivos, dos quais 397 activos, 118 recuperados e 26 óbitos. Do número total de infectados, 475 são casos de transmissão local.

Durante as últimas 24 horas, foram processadas 2.874 amostras, das quais 16 positivas. No geral, até a data, foram colhidas 41.919 amostras, das quais 541 positivas, 36.520 negativas e mais de três mil em processamento.

No rastreio em massa realizado nesta terça-feira, 14 de Julho, na Assembleia Nacional e no Palácio da Justiça, foi possível saber o estado serológico de 2.400 pessoas, das quais 111 tiveram resultados reactivos, sendo 93 com imunidade construída, 11 na fase activa da doença e sete na fase transitória.  Para o confirmação destes resultados, as 111 pessoas são submetidas ao exame de biologia molecular com RT-PCR.

A nível do país, foram realizados 15.139 testes, sendo 590 reactivos. Estes dados indicam que quatro em cada 100 pessoas são reactivas ao teste rápido e 80 por cento têm imunidades.

As autoridades sanitárias controlam 898 pessoas em quarentena institucional e deram alta a 17, sendo seis em Luanda, cinco no Cuando Cubango, três no Huambo, dois no Bié e uma na província da Lunda Norte.  

Sob o controlo e investigação estão também 2.332 contactos directos e ocasionais dos casos positivos e 572 casos suspeitos

O Centro Integrado de Segurança Pu´blica (CISP) recebeu 111 chamadas, das quais 99 pedidos de informação sobre a pandemia.

Fora de Luanda e Cuanza Norte, decorrem também rastreios em massa que atingiram 4.800 pessoas, das quais 129 tiveram resultados reactivos. Em termos percentuais, a Huíla lidera a tabela com 28.2 por cento, o Bengo com 6.5 por cento e Lunda Norte com 6.1 por cento.

As províncias do Uíge, Huíla, Benguela e Cabinda reportaram três casos reactivos, respectivamente. Namibe e Malanje são as únicas, até ao momento, sem casos reactivos. 

Franco Mufinda apelou ao cumprimento das medidas de protecção individual e colectiva, como o uso da máscara, lavagem das mãos com frequência com água e sabão, o distanciamento social, não discriminação das pessoas infectadas e a não violação das cercas sanitárias.