As mortes são de pacientes angolanos com idades entre 58 e 81 anos e várias comorbidades como hipertensão arterial, diabetes e miocardiopatia, segundo a directora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, durante a actualização dos dados da COVID-19, nesta sexta-feira, 7 de Agosto.

Quanto aos novos casos positivos, um é da província de Malanje, cinco do Zaire e 49 da província de Luanda, dos quais 11 residentes no município do Cazenga, 10 em Luanda, três no Belas, dois em Viana e um no Kilamba Kiaxi.

Um bebé com quatro meses de vida e um ancião de 70 anos fazem parte do grupo de infectados, composto por 21 mulheres e 34 homens.

Com a inserção destes 55 novos casos, Angola passa a ter 1.538 casos confirmados, 67 óbitos, 544 pacientes recuperados e 927 activos.

Entre os activos, 21 estão em estado grave, quatro críticos com ventilação mecânica invasiva assistida, 24 moderados, 35 com sintomas ligeiros e 843 assintomáticos.

Nas últimas 24 horas foram processadas 11.896 amostras por RT-PCR, sendo 55 positivas. Quanto aos testes rápidos, foram realizados 578, dos quais 30 reactivos. Até à data foram realizados 41.062 testes rápidos a nível nacional, dos quais 2.557 reactivos.

As autoridades sanitárias registaram a saída de 296 pessoas nos centros de quarentena, sendo 261 em Luanda, 21 na Lunda Norte, cinco no Cuando Cubango, quatro em Benguela, três no Uíge e duas no Moxico.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu 81 chamadas, das quais duas denúncias de casos suspeitos, quatro denúncias de violação de cercas sanitárias e 71 pedidos de informação sobre a COVID-19.

Helga Freitas informou que a província de Luanda capacitou jornalistas e jovens do Conselho da Juventude do Distrito Urbano da Ingombota em matéria da COVID-19.

As províncias de Benguela, Bié, Cunene, Huambo realizaram palestras de sensibilização para prevenção da COVID-19 e formação de técnicos de saúde em matéria de biossegurança e manuseio de casos.

Nas províncias do Cuanza Norte, Huíla e Zaire houve colheita de amostras que foram enviadas para Instituto Nacional de Investigação em Saúde para confirmação dos resultados.

Como tem sido habitual, a população foi aconselhada a usar a máscara de forma correcta, cobrindo a boca e o nariz, lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel quando possível, e evitar os aglomerados.

A directora nacional de Saúde Pública reiterou também o apelo às pessoas com doenças crónicas para continuarem com as suas consultas de rotina e às mulheres grávidas com as consultas de pré-natal. As mães com bebés devem levá-los à vacina, para cumprimento do calendário de vacinação.