A COVID-19 atingiu 55 novas pessoas em algumas províncias e ficaram recuperados três pacientes em Luanda nas últimas 24 horas. Não houve mortes neste período.

Na província da Lunda Sul foram diagnosticados 30 casos positivos, dois no Namibe, um na Huíla, o mesmo número no Zaire e 21 em Luanda, nas localidades de Belas, Talatona, Ingombota, Maianga, Samba, Rangel e Viana.

Os 55 doentes estão na faixa etária dos sete a 77 anos, sendo 41 do sexo masculino e 14 so sexo feminino, de acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, neste domingo, 6 de Dezembro, em Luanda.

Angola tem um total de 15.591 casos positivos, dos quais 354 óbitos, 8.338 recuperados e 6.899 activos. Entre os activos, três estão críticos, oito graves, 101 moderados, 159 leves e 6.628 assintomáticos.

Os laboratórios de testagem da COVID-19 processaram 1.800 amostras, das quais 55 positivas, equivalente a uma taxa diária de positividade de 1.9 por cento. Angola processou até ao momento, 252.313 amostras, das quais 15.591 positivas, com uma taxa de positividade cumulativa de 6.2 por cento.

Os centros de quarentena institucional controlam 316 pessoas e dispensaram 17 na província de Benguela nas últimas 24 horas.

As autoridades sanitárias mantêm 4.286 contactos directos e ocasionais dos casos positivos sob vigilância epidemiológica e possuem um registo de 271 pacientes nos diferentes centros de tratamento do país.

Nas últimas 24 horas, a equipa de saúde mental e de intervenção psico-social assistiu 31 utentes, 44 profissionais de saúde, 207 famílias de utentes e outras 50 pessoas pelas linhas de apoio psicológico 145 e 146.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu 35 chamadas relacionadas à pedidos de informação sobre a COVID-19.

Na estatística geral dos casos positivos, activos, óbitos e de recuperados a nível do país, apresentada pelo secretário de Estado, a província do Bengo está com um total de 23 casos positivos, dos quais 11 activos, 10 recuperados e 10 óbitos; Benguela 674 casos, 423 activos, 231 recuperados e 20 óbitos; Bié conta com 37 casos, cinco activos e 32 recuperados, Cabinda tem 481 casos, sendo 395 activos, 83 recuperados e três óbitos, e Cuando Cubango registou 102 casos, entre eles 92 activos, sete recuperados e três óbitos.

Já a província do Cuanza Norte conta com 321 casos, dos quais 290 activos, 30 recuperados e um óbito; Cuanza Sul contabiliza 333 casos, 61 activos, 269 recuperados e três óbitos; Cunene 184 casos, 97 activos, 85 recuperados e dois óbitos; Huambo 214 casos, 122 activos, 88 recuperados e quatro óbitos, e Huíla 354 casos, dos quais 135 activos, 210 recuperados e nove óbitos.

A província de Luanda tem um registo de 11.778 casos positivos, dos quais 4.738 activos, 6.653 recuperados e 287 óbitos; Lunda Norte 58 casos, 55 activos, três recuperados; Lunda Sul 27 casos, quatro activos e 23 recuperados; Malanje tem 207 casos, 105 activos, 99 recuperados e três óbitos; Moxico 113 casos, 101 activos e 12 recuperados; Namibe 202 casos, 90 activos, 109 recuperados e três óbitos; Uíge tem 128 casos, 24 activos, 96 recuperados e oito óbitos, e Zaire 355 casos, 151 activos, 198 recuperados e seis óbitos.

Franco Mufinda disse que houve uma evolução positiva da situação da COVID-19 no país, tendo em conts que no período de 22 a 29 de Novembro registou-se 610 casos positivos, e no período seguinte, de 29 de Novembro a 6 de Dezembro, 480 casos positivos, menos 122, o que representa um decréscimo de 20 por cento.

Quanto aos casos activos, na primeira semana registou-se 183 casos e na segunda menos 94, o que representa menos 48,6 por cento.

A estatística de 22 a 29 de Novembro indica que foram recuperados 418 pacientes e 575 no período de 29 a 6 de Dezembro, havendo um crescimento exponencial e uma taxa de 37,5 por cento.

Sobre os óbitos, registou-se apenas menos um caso entre um período e outro, revelando assim um decréscimo.

Apesar dos dados serem favoráveis, Franco Mufinda apelou ao reforço das medidas de protecção individual e colectiva para o combate da COVID-19. Desaconselhou a realização de festas de fim de ano, para evitar contágio do vírus.