Três escolas sul-africanas, nomeadamente a Khwezi Lomso Comprehensive School, a Ndzondelelo High School em Gqeberha (anteriormente conhecida como Port Elizabeth) e a Le Reng Secondary School em Ladybrand, irão receber dados móveis, tablets, pacotes alimentares e outros equipamentos de socorro à COVID-19, graças à colaboração entre a Amdocs (www.Amdocs.com), um fornecedor de serviços e software líder no setor dos media e comunicações, e a Telkom Foundation, o braço de investimento social autónomo do fornecedor de telecomunicações sul-africano detido a 39% pelo Estado, a Telkom.

As duas organizações uniram esforços para auxiliar os alunos em duas das comunidades mais desfavorecidas de África, onde a pandemia da COVID-19 veio contribuir com mais uma interrupção na formação estudantil.

A iniciativa pretende incentivar os alunos a acompanhar o rendimento escolar nas circunstâncias difíceis que atualmente se vivem, o que fez com que muitos deles registassem um atraso de 75% a um ano em relação ao seu percurso normal, de acordo com um inquérito do National Income Dynamics Study de 2021, o Coronavirus Rapid Mobile Survey, Wave 5, e o Departamento de Ensino Básico.

O CEO da Amdocs South Africa, Pikie Monaheng, afirma que, embora algumas crianças tenham conseguido fazer progressos com uma combinação de aulas online e aulas presenciais, as crianças nas comunidades urbanas e rurais mais desfavorecidas não dispõem do acesso necessário à Internet, de dispositivos com ligação à Internet ou de literatura digital para se manterem a par dos trabalhos escolares.

"Esta disparidade na inclusão digital levou a Amdocs a associar-se à Telkom Foundation para fornecer conectividade, dispositivos e competências aos alunos em duas comunidades locais."

A iniciativa ocorre numa época em que as coisas estão mais difíceis do que nunca para muitos sul-africanos. "Queríamos promover a inclusão digital porque acreditamos que a aprendizagem remota ou híbrida prevalecerá durante algum tempo – em alguns casos, chegará mesmo a tornar-se a norma – e queremos fazer parte dos esforços que visam fornecer às crianças e às escolas as ferramentas de que precisam para prosseguirem sem interrupções", acrescenta.

Além de promover medidas de inclusão digital, a Amdocs irá fornecer ajuda humanitária para ajudar as comunidades mais atingidas sob a forma de alimentos e outros mantimentos básicos, assim como pagar propinas de algumas crianças que não possam fazê-lo.

Por sua vez, a Telkom Foundation irá associar-se a duas fundações adicionais, a Zifundiseni ICT Foundation e a Thlali Nthlajana Foundation, para garantir que é levada assistência às escolas e aos alunos identificados.

Este é um dos muitos projetos de apoio ao ensino e aos alunos que a Telkom Foundation ajuda a promover em colaboração com o governo, o setor privado e as instituições de ensino. Outros exemplos incluem os projetos Connected Schools Programme, Rally to Read, Future of the African Daughter (FOTAD) e Ikateleng.

O Vice-Presidente da Amdocs para África, George Fraser, afirma que a iniciativa faz parte dos esforços globais da Amdocs de apoiar as comunidades onde opera: "Também instituímos vários programas no Quénia, na Índia, no México e em Israel e estamos a planear alargar os nossos esforços para regiões mais longínquas de África e outros continentes".

Puso Waga Monese, Especialista de CSI da Telkom Foundation, afirmou que, embora a COVID-19 possa não ter as mesmas implicações para a saúde das crianças que para a dos adultos, causa outros malefícios incalculáveis. "Não só têm de lidar com períodos escolares intermitentes e atividades relacionadas, como o impacto socioeconómico da pandemia – no sentido de os pais adoecerem ou perderem o emprego – pode acentuar a pobreza e conduzir a problemas mentais e outros problemas.

"A assistência que recebemos de organizações como a Amdocs para promover a inclusão digital e ajudar crianças vulneráveis a aprender e a crescer nos seus anos de desenvolvimento é inestimável", conclui.