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O sistema de transporte de emergência para mães e recém-nascidos "M-Mama", que salva vidas, expande-se para o Malawi

A iniciativa m-mama já atingiu uma escala nacional na Tanzânia e no Lesoto, e estão atualmente em curso esforços para implementá-la no Quénia

O m-mama já transportou mais de 35 000 mulheres e recém-nascidos, permitindo salvar cerca de 1170 vidas

NEW YORK, Estados Unidos da América, 22 de setembro 2023/APO Group/ --

O m-mama no Malawi pode proporcionar um sistema de encaminhamento e transporte de emergência capaz de salvar as vidas de mais de 12 600 mulheres grávidas e bebés recém-nascidos por ano.; O m-mama foi lançado a nível nacional na Tanzânia e no Lesoto e foi anunciado no Quénia em 2023.; Mais de 35 000 mulheres e recém-nascidos já foram transportados, estimando-se, de forma conservadora, que mais de 1170 vidas tenham sido salvas.  Na Tanzânia, está demonstrado que o m-mama contribuiu para uma redução de 38% nas mortes maternas e de 40% nas mortes de recém-nascidos.

Foi hoje anunciado que a Fundação Vodafone se comprometeu a disponibilizar até 6 milhões de dólares para expandir a iniciativa de saúde materna m-mama para o Malawi nos próximos cinco anos.

A iniciativa m-mama já atingiu uma escala nacional na Tanzânia e no Lesoto, e estão atualmente em curso esforços para implementá-la no Quénia.

O financiamento da Fundação Vodafone fará parte e estará dependente de um pacote de financiamento inicial mais alargado de 12 milhões de dólares de doadores e outras entidades que será utilizado na criação do projeto m-mama a nível nacional no Malawi. O projeto permitirá criar um mapeamento clínico das capacidades das unidades de saúde e o recrutamento de condutores comunitários que possam transportar as mulheres grávidas e os seus recém-nascidos quando as ambulâncias não estão disponíveis.

Uma vez criado, o Governo do Malawi poderá manter o m-mama de forma continuada por cerca de 350 000 dólares por ano, um valor inferior ao custo de colocar duas novas ambulâncias no sistema de saúde.

Joakim Reiter, Diretor de Assuntos Externos e Empresariais do Grupo Vodafone e administrador da Fundação Vodafone, afirmou: "O anúncio de hoje baseia-se no compromisso de longo prazo da Fundação Vodafone, no valor de 30 milhões de dólares, para expandir o m-mama na África Subsariana, ajudando a salvar a vida de milhares de mulheres através de um serviço de emergência que os governos possam sustentar. Em parceria com a USAID na última década, e juntamente com outros parceiros e governos, estamos empenhados em fornecer soluções reais que comprovadamente reduzam as mortes maternas e neonatais".

Lançado pela Fundação Vodafone e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em 2013, o m-mama é um sistema de encaminhamento e transporte de emergência acessível aos governos que liga mulheres e recém-nascidos em áreas rurais com transporte atempado para que possam receber cuidados de saúde de qualidade.

70% das mortes maternas do mundo ocorrem na África Subsariana e a redução da mortalidade materna global é o principal desafio de saúde identificado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A falta de transporte acessível para as consultas de urgência continua a ser um desafio significativo para as mulheres e para os bebés. 

O serviço m-mama fornece um número gratuito e um centro de expedição disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, para ligar as mulheres que sofram complicações durante a gravidez, o parto ou com um recém-nascido a uma ambulância ou a condutores comunitários, normalmente proprietários de automóveis locais que se voluntariam antecipadamente.

O m-mama já transportou mais de 35 000 mulheres e recém-nascidos, permitindo salvar cerca de 1170 vidas.  Só na Tanzânia, foi demonstrado que o m-mama contribuiu para uma diminuição de 38% das mortes maternas e reduziu as mortes de recém-nascidos em mais de 40%.

Tanzânia – m-mama lançado em 2013, disponível em todo o país em 2023

O m-mama foi lançado na Zona dos Lagos da Tanzânia em 2013 através de uma parceria entre a Fundação Vodafone e a USAID, em colaboração com o Governo da Tanzânia e outros parceiros.  Com o sistema m-mama já a cobrir a região de Shinyanga até 2020, e financiado inteiramente a partir dos orçamentos locais, S. Exa. A Presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, solicitou que o sistema fosse implementado a nível nacional     .

Em abril de 2022, a Fundação Vodafone, o Governo da Tanzânia e a USAID comprometeram-se a expandir o m-mama por toda a Tanzânia, em resposta direta ao pedido da Presidente Hassan. A Fundação Vodafone e a USAID afetaram 15 milhões de dólares para a expansão na Tanzânia (10 milhões de dólares da Fundação Vodafone e 5 milhões de dólares da USAID), com o Governo da Tanzânia a comprometer-se a cobrir todos os custos de transporte e a disponibilizar todo o pessoal de expedição. 

O Governo da Tanzânia forneceu ao m-mama o primeiro número de emergência nacional no país ("115"), equivalente ao 112 na Europa e ao 999 no Reino Unido. A partir de setembro de 2023, o sistema m-mama cobrirá toda a Tanzânia e Zanzibar, com um custo anual para o Governo da Tanzânia inferior a 2 milhões de dólares, assegurando simultaneamente 54 000 transportes de emergência por ano.

Lesoto – m-mama lançado em 2019, disponível em todo o país em 2023

O m-mama expandiu-se para o Lesoto em 2019 através de um investimento de 4,5 milhões de dólares da Fundação Vodafone.  O Lesoto tem uma das taxas de mortalidade materna mais elevadas do mundo – seis vezes superior ao objetivo da ONU para 2030 –, com 487 mortes por 100 000 nados-vivos, o que significa que cerca de 272 mulheres morrem todos os anos durante a gravidez ou o parto.

A Fundação Vodafone criou um centro de expedição nacional para cobrir os dez distritos do Lesoto. O Governo do Lesoto comprometeu-se a fornecer todo o pessoal envolvido e a pagar 100% dos custos recorrentes quando o sistema atingir a escala nacional no início de 2023.  A topografia rural montanhosa significou que, para além dos condutores comunitários que utilizam os seus carros, foram recrutados e organizados cavaleiros com cavalos e barcos para fornecer transporte de emergência a partir de comunidades remotas fora da rede rodoviária.

O sistema m-mama custará ao Governo do Lesoto até 130 000 dólares por ano, um valor inferior ao custo de adquirir e operar uma ambulância. O projeto proporcionará cerca de 1500 transportes de emergência por ano e permitirá ao Lesoto reduzir significativamente o número de mortes maternas e neonatais nos próximos anos.

Quénia – m-mama anunciado para 2023

Em junho de 2023, o m-mama foi anunciado no Quénia através de um investimento de 18 milhões de dólares da Fundação Vodafone, da USAID, da Safaricom e da Fundação M-Pesa, juntamente com outros parceiros. Esta parceria de cofinanciamento com o Governo do Quénia tem como objetivo o lançamento no início de 2024 e destina-se a abranger 100% das mulheres que necessitam do serviço.

Como funciona o m-mama?

Em muitos países da África Subsariana, não existe qualquer serviço nacional de ambulâncias. Quando existem ambulâncias, estas cobrem vastas áreas geográficas e estão frequentemente sem combustível, avariadas ou indisponíveis para as mulheres e bebés das zonas rurais onde são necessárias. Consequentemente, as mulheres e os bebés morrem nas comunidades rurais ou nas instalações de saúde por falta de transporte básico de emergência.

O programa m-mama foi concebido para responder a este desafio.  As mulheres com complicações na gravidez, no parto ou com um recém-nascido podem fazer uma chamada gratuita para um centro de atendimento disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, onde um profissional de saúde qualificado avalia o seu estado.  Em caso de necessidade de cuidados de saúde urgentes, a aplicação m-mama contém todas as informações pré-carregadas sobre ambulâncias, motoristas, instalações de saúde e tomada de decisões clínicas. 

A aplicação pede ao expedidor que contacte a ambulância ou o motorista comunitário mais próximo, que encontra a mulher ou o bebé e os transporta para uma unidade de saúde local identificada para estabilização e, em seguida, para uma unidade de saúde de nível superior para tratamento. Pela primeira vez, o encaminhamento do doente é gerido do princípio ao fim utilizando planos clínicos e de transporte previamente existentes, o que permite reduzir o tempo necessário para chegar ao tratamento e aos cuidados. 

A aplicação m-mama funciona num simples tablet, online ou offline, permitindo que os expedidores encontrem rapidamente o transporte e telefonem com antecedência para garantir que estão disponíveis cuidados adequados no destino.  A preparação é feita com antecedência, com planos de encaminhamento pormenorizados mapeados por GPS para cada clínica e aldeia, de forma a garantir que o sistema proporciona uma gestão rápida e crítica do transporte de emergência.

Após uma chegada segura, o motorista é pago eletronicamente pela viagem através de transferências de dinheiro móvel, como o M-Pesa ou outros mecanismos eletrónicos aprovados, e sem qualquer custo para as mulheres transportadas.

O m-mama foi concebido para ser acessível e escalável com os orçamentos de saúde locais. A Fundação Vodafone e os seus parceiros financiam todos os custos de instalação e os ministérios da saúde financiam os custos residuais, como o pessoal de expedição, os custos de transporte, as TI e a formação dos condutores. Uma vez estabelecido, os governos detêm e operam o serviço m-mama, incluindo todos os elementos tecnológicos, no âmbito do seu próprio sistema de saúde e orçamento.

A Fundação Vodafone e o Grupo Vodafone assumiram um compromisso sustentado a longo prazo para apoiar a saúde materna através de programas na África Subsariana. Desde 2010, a Fundação Vodafone geriu mais de 24 milhões de dólares (20,3 milhões de euros) de investimentos filantrópicos nesta área, com mais de um milhão de mulheres, raparigas e bebés a receberem tratamento, transporte, cuidados médicos e educação sanitária que salvam vidas.

Distribuído pelo Grupo APO para Vodafone Foundation.

Acerca da Fundação Vodafone:
A Fundação Vodafone (instituição de caridade registada no Reino Unido com o número 1193984) acredita que o poder da conectividade pode mudar vidas e resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo. Fundada em 1991 com a simples missão de investir nas comunidades em que a Vodafone opera, atualmente a instituição de caridade liga pessoas e ideias à tecnologia e ao financiamento, para ajudar quem já faz um bom trabalho a alcançar resultados mais rapidamente, de forma mais económica e com um maior impacto social. Através da estratégia "Connecting for Good", o braço filantrópico do Vodafone Group PLC trabalha em parceria com outras organizações de caridade e ONG no sentido de criar soluções que proporcionem mudanças sustentáveis a longo prazo e melhorem vidas.

Para mais informações, visite www.VodafoneFoundation.org