Fonte: Governo de Cabo Verde |

Cabo Verde acaba de ser certificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como país que eliminou o sarampo e rubéola

Cabo Verde financia integralmente o seu programa de imunização desde 1998 e mantém uma cobertura acima de 90% há duas décadas

PRAIA, Cabo Verde, 17 de november 2025/APO Group/ --

Tornando, assim junto com Maurícias e Seychelles nos primeiros países de África subsaariana a eliminar o sarampo e a rubéola, anunciou hoje, o Diretor Regional da OMS Africa, Mohamed Janabi, em Conferência de Imprensa a partir de Brasaville – RDC em que participou o Ministro da Saúde de Cabo Verde Jorge Figueiredo.

“Esta é uma grande conquista em saúde pública. Parabéns a Cabo Verde, Maurício e Seychelles por este importante marco em nossos esforços coletivos para controlar e erradicar doenças na África. Isso mostra o que é possível quando os países priorizam a prevenção e tornam as vacinas uma prioridade”, disse o Dr. Mohamed Janabi, Diretor Regional da OMS para a África. “Devemos aproveitar este sucesso para que todas as crianças na África possam crescer saudáveis ​​e protegidas”, pontuou

Hoje, estamos juntos num momento verdadeiramente histórico — não apenas para Cabo Verde, mas para toda a região africana. É com imenso orgulho e gratidão que me junto aos meus homólogos das Maurícias e das Seychelles, e ao Diretor Regional da OMS, para anunciar que as nossas três nações são as primeiras na Região Africana da OMS a serem oficialmente certificadas como tendo eliminado o sarampo e a rubéola, disse o Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo considerando que esta conquista é uma prova do que é possível quando governos, profissionais de saúde, comunidades e parceiros internacionais se unem em torno de um objetivo comum.

Cabo Verde junta-se a outros 94 e 133 países em todo o mundo, certificados pela OMS como tendo eliminado o sarampo e a rubéola. O sarampo e a rubéola são vírus altamente contagiosos transmitidos pelo ar. O sarampo pode resultar em complicações graves e morte, especialmente entre crianças pequenas, e a rubéola pode causar defeitos congênitos irreversíveis se a infeção ocorrer durante a gravidez. Ambas as doenças são preveníeis por vacinação.

Cabo Verde financia integralmente o seu programa de imunização desde 1998 e mantém uma cobertura acima de 90% há duas décadas. Um forte engajamento político em relação à imunização, especialmente, contra o sarampo e a rubéola, tem sido fundamental para acabar com a transmissão local dessas duas doenças. O país não regista um caso confirmado de sarampo desde 1999. Os últimos casos confirmados de rubéola foram em 2010.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.