Fonte: A Embaixada de Angola em Berlim |

Produção de cereais atinge 2,9 milhões de toneladas

Informou que no domínio da fruticultura houve um avanço de cinco milhões, 211 mil e 593, em 2017, para cinco milhões, 314 mil e 860 toneladas em 2018

O objectivo do Executivo é continuar a conduzir a política fiscal, monetária e cambial, de modo que até 2022 Angola possa voltar a ter taxas de inflação anuais de um só dígito”

BERLIN, Alemanha, 16 de outubro 2019/APO Group/ --

A produção de cereais no país aumentou, nos últimos dois anos, de dois milhões, 878 mil e seis, para dois milhões, 902 mil e 643 toneladas, fruto das políticas do Executivo no sector da Agricultura, afirmou hoje (terça-feira) o Presidente da República, João Lourenço.

João Lourenço, que falava na abertura do Ano Parlamentar, disse que, além dos cereais, registou-se também um incremento na produção de raízes e tubérculos, que passou de 10 milhões, 876 e 857 toneladas, em 2017, para 11 milhões, 136 e 827 toneladas em 2018.

Informou que no domínio da fruticultura houve um avanço de cinco milhões, 211 mil e 593, em 2017, para cinco milhões, 314 mil e 860 toneladas em 2018.

Em relação a fasquia do sector da Agricultura no OGE, embora ainda insuficiente, João Lourenço disse que se registou um incremento de 0,4%, em 2018, para 1,57% em 2019.

No ano agrícola de 2018/2019, previu-se a assistência técnica a um milhão e 300 mil famílias camponesas, de um total de dois milhões e 800 mil. Nesse momento, 943 mil famílias já foram beneficiadas, correspondendo a cerca de 72% do universo programado.

Já no domínio do Comércio, tendo em vista a Reserva Estratégica Alimentar do país, o Executivo aprovou o Programa Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural, para a melhoria do escoamento da produção nacional, sobretudo do meio rural, com quatro produtos, sendo arroz, farinha de milho, trigo e feijão.

Ainda neste sector, foi lançado o concurso público para a exploração de instalações logísticas e comerciais do mercado abastecedor do Centro de Logística e Distribuição de Luanda, com vista a atribuir ao sector privado a operacionalização das infra-estruturas comerciais e logísticas.

Quanto a indústria, o Chefe de Estado disse registar um aumento da produção de vários produtos como o açúcar, que passou de 58 mil toneladas em 2017 para cerca de 73 mil em 2018, da farinha de trigo (de 87 mil, em 2017, para 272 mil em 2018), dos iogurtes, de cerca de 784 mil litros, em 2017, para dois mil e 80 litros em 2018, e das massas alimentícias, que passou de cerca de 400 toneladas em 2017 para 950 toneladas em 2018.

No quadro do sector da Construção e Obras Públicas, foi elaborado o Plano de Salvação de Estradas e estão reabilitados já 935 quilómetros da rede primária de estradas, 160 da rede secundária e 40 da rede de vias urbanas asfaltadas, e reabilitadas 28 pontes rodoviárias.

Em relação ao domínio monetário, João Lourenço indicou que a inflação continua a percorrer uma trajectória descendente e que, nos últimos 12 meses, a taxa de inflação situou-se em 17,24%, nível inferior em 1,36 pontos percentuais ao observado em igual período de 2018, que foi de 18,6 porcento.

“A taxa de inflação acumulada foi de 42 por cento em 2016 e de 23,7% em 2017. O objectivo do Executivo é continuar a conduzir a política fiscal, monetária e cambial, de modo que até 2022 Angola possa voltar a ter taxas de inflação anuais de um só dígito”, sublinhou o Chefe de Estado.

Este é o terceiro discurso de João Lourenço no Parlamento, sobre o estado da Nação, desde que assumiu o poder a 26 de Setembro de 2017.

Distribuído pelo Grupo APO para A Embaixada de Angola em Berlim.