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Ministério das Relações Exteriores (MIREX) quer Angola mais competitiva

Promover a Agenda Africana de 2063 e contribuir para a realização da Paz e Segurança no continente e noutras regiões do mundo, fazem parte dos desafios do Ministério das Relações Exteriores

O ministro entende também que o país continuará a contribuir activamente para a identificação mais eficiente das causas dos conflitos e eliminação do espectro da violência

BERLIN, Alemanha, 13 de november 2019/APO Group/ --

O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) pretende continuar a sua estratégia de promoção e inserção competitiva de Angola no contexto internacional e de tirar as maiores vantagens da cooperação internacional, de modo a elevar sempre a qualidade de vida dos angolanos.

A intenção foi expressa pelo Ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, numa mensagem de felicitações por ocasião do Dia do Diplomata Angolano, que hoje, terça-feira, se assinala.

Segundo o governante, o Governo angolano, liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, tem vindo a conduzir uma diplomacia virada para a captação do investimento estrangeiro privado que ajude o processo de diversificação da economia, “para qual encorajamos todos os diplomatas a contribuir de forma efectiva e eficaz”.

Afirma que Angola vai manter o seu importante papel no processo de pacificação em África, em particular nas regiões onde está inserida, nomeadamente a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a Comissão do Golfo da Guiné (CGG), a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), cuja presidência em exercício deteve por dois mandatos, 2014-2015 e 2015-2016.

O ministro entende também que o país continuará a contribuir activamente para a identificação mais eficiente das causas dos conflitos e eliminação do espectro da violência através da diplomacia preventiva.

Promover a Agenda Africana de 2063 e contribuir para a realização da Paz e Segurança no continente e noutras regiões do mundo, fazem parte dos desafios do Ministério das Relações Exteriores.

A eleição do país ao segundo mandato como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o período de 2015-2016, depois de ter acontecido em 2002, reitera o seu compromisso em continuar a apoiar o trabalho das Nações Unidas e as iniciativas das Organizações regionais no Combate ao Crime Organizado e Transnacional e, terrorismo internacional, reforçando os mecanismos internacionais para a prevenção e mediação de conflitos.

Deu a conhecer que o MIREX vai manter os esforços necessários com vista a dar seguimento o programa de redimensionamento das Missões Diplomáticas e Postos Consulares, ajustando assim, o funcionamento destas à actual conjuntura económica e financeira do país.

Para o efeito, de acordo com Manuel Augusto, o país aposta numa política de diplomacia da paz, por via de mecanismo de prevenção e resolução de conflitos, diálogo permanente, e promoção da cooperação bilateral com os países vizinhos, baseado nos princípios da igualdade, das vantagens recíprocas e do respeito pela soberania, nos sectores de economia real, visa apoiar a estratégia de diversificação da economia nacional.

Na mensagem, Manuel Augusto reconheceu o trabalho de figuras que se notabilizaram na diplomacia pelo seu servir com espírito de missão e dedicação patriótica e que, por isso, o tempo jamais os apagará na história da diplomacia Angolana, nomeadamente de Paulo Teixeira Jorge, Afonso Van Dúnem M'binda, Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” e Venâncio de Moura.

Recordou também antigos titulares da pasta das Relações Exteriores nomeadamente José Eduardo dos Santos, João Bernardo de Miranda, Assunção dos Anjos e Georges Rebelo Pinto Chikoti, e de outros servidores da diplomacia.

O Dia do Diplomata angolano foi adoptado em 2010 pelo IV Conselho Consultivo do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), em função de a 12 de Novembro de 1975 se assinalar a formação do 1º Governo da República Popular de Angola e a criação do Ministério das Relações Exteriores, através da promulgação do Decreto-Lei nº 1/75, que permitiu a afirmação de Angola na comunidade internacional, como Estado independente e soberano, instituindo as suas estruturas próprias, com vista a defesa da política externa do novo País.

Distribuído pelo Grupo APO para A Embaixada de Angola em Berlim.