Absa Group Limited
Fonte: Absa Group Limited |

Mulheres excepcionais (África do Sul) obtêm os primeiros lugares na premiação pan-africana de arte Absa L'Atelier

O Prêmio Absa L'Atelier vem lançando luz sobre o promissor trabalho de jovens artistas africanos durante 33 anos

O Prêmio Absa L'Atelier abrange artistas emergentes de nosso continente

JOHANNESBURG, África do Sul, 13 de setembro 2018/APO Group/ --

Marguerite Kirsten, uma artista plástica da Cidade do Cabo, venceu a forte concorrência de artistas visuais de toda a África e recebeu uma grande homenagem na premiação Absa L’Atelier 2018 (www.Absa.africa). Sua compatriota, Philiswa Lila, artista plástica e estudante da Eastern Cape (com sede em Gauteng) ganhou neste ano o Prêmio Gerard Sekoto.

Kirsten recebeu o prêmio geral Absa L’Atelier por sua montagem Personificação. Tendo crescido e vivido sob várias condições médicas, Kirsten sente seu corpo se tornar um instrumento da fraternidade médica. Este trabalho, compreendendo vários fluidos que representam a natureza efêmera de seu corpo, procurou fortalecer e dignificar o corpo físico do artista diante desta objetivação percebida.

Lila ganhou o Prêmio Gerard Sekoto por Autointitulado, uma série de autorretratos relacionados ao seu nome, Philiswa, que significa ‘ser curado’. A artista usou seu nome para explorar as nuances da língua, significado e experiências do individualismo como reconhecível ou familiar às estruturas coletivas de cultura, principalmente em isiXhosa.

O Prêmio Gerard Sekoto para o artista mais promissor é patrocinado pela Embaixada Francesa, Aliança Francesa e Instituto Francês. Apenas está disponível para o artista sul-africano que tiver participado anteriormente da premiação L’Atelier e que tenha demonstrado um aprimoramento contínuo em sua arte produzida.

Os três vencedores do Prêmio Merit deste ano foram Gillian Abe de Uganda (Assento de Honra), Henry Obeng de Gana (Quadro de Reciclagem 2) e Kirsten Eksteen da África do Sul (Modelos e Corpo de Modelos), respectivamente.

Estes três artistas, junto com a vencedora geral Marguerite Kirsten, Carli Bassin (AS) (Conformado), Lemmeze Davids (AS) (Obrigado pelo meu Almoço), Christiaan Kritzinger (AS) (Meltdown: Nova Estética em Paisagens Antigas), Ayo Akinwande (Nigéria) (Santuário), Lodewyk Barkhuizen (AS) (Chapéu Disfarçado de Mapa) e Sikelele Damane (AS) (Toyi, Toyi, Ato 1) foram selecionados como finalistas Top 10 em 2018.

O Prêmio Absa L’Atelier se tornou um marco para as preocupações que pairam nos jovens do continente. Trabalhos que fazem referência a estilos de cabelo como forma de expressão, identidade e local de contestação foram proeminentes em anos anteriores e se mantiveram importantes para vários participantes neste ano, como Nonkululeko Sibande, Lebohang Motaung (ambos da África do Sul) e Darlyne Komukama (Uganda).

Algumas obras ofereceram percepções sobre as condições e contextos particulares dos países de origem dos artistas – quedas de energia constantes em Lagos, Nigéria, responsável pela metamorfose inesperada entre geradores de eletricidade e santuários religiosos por Ayo Akinwande, por exemplo. A pressão de questões políticas referentes à possessão de terras na África do Sul surgiu em obras de Vianca Malan, Mhlonishwa Chiliza, Karla Nixon e Ciara Struwig, enquanto remoções forçadas e possessão de terras foram refletidas em Bya'bazzukulu (Para os Netos) por Donald Wasswa.

Desafiar papéis fixos de gênero foi novamente um tema proeminente, como visto na obra de Mzoxolo Mayongo e Matimu Lloyd Maluleke. Estas obras afirmam não apenas o domínio do discurso sociopolítico, mas também percepções de artistas que a prática contemporânea está irremediavelmente ligada à abordagem das mesmas.

O Prêmio Absa L'Atelier vem lançando luz sobre o promissor trabalho de jovens artistas africanos durante 33 anos. Não apenas os prêmios identificam jovens talentos brilhantes, mas também oferecem um sólido fundamento para o crescimento contínuo da potencialidade destes artistas, dando a eles a oportunidade de se inserir no centro das atenções no cenário mundial.

Ao destacar a obra de novos artistas do continente africano, o Prêmio Absa L’Atelier comprova que estão comprometidos em levar o trabalho de onde ele possa ter permanecido desconhecido, no anonimato, e apresentá-lo a um público internacional – destacando o mesmo. Esta essência reflete o tema de 2019 do Prêmio L’Atelier, Dar Luz à Arte, que foi revelado na noite de gala da premiação em 12 de setembro de 2018, quarta-feira.

Dr. Paul Bayliss, curador de arte e do museu Absa, disse que esta ideia também está alinhada com o caráter da nova identidade de africanicidade da Absa. “Ao enaltecer a melhor arte no continente, destacar as carreiras de artistas de toda a África, focar de modo firme artistas africanos por mais de três décadas e investir na criativa economia africana durante este período de tempo, tudo representa o espírito da africanicidade. Estas são as manifestações físicas da ideia inspiradora da africanicidade em ação”, disse ele.

O concurso de arte do Absa L’Atelier é patrocinado conjuntamente pela Absa e Associação Nacional da África do Sul para Artes Visuais (SANAVA), sendo um dos mais prestigiados e longevos concursos de artes visuais no continente africano. Foi estabelecido na África do Sul há 33 anos, mas em anos recentes se expandiu para incluir vários outros países africanos a fim de alcançar mais jovens artistas e, além disto, oferecer incomparáveis oportunidades àqueles que participam do concurso.

“O Prêmio Absa L'Atelier abrange artistas emergentes de nosso continente. Este concurso se tornou a voz e a visão através das quais experimentamos e acessamos várias sociedades, tendo convertido as fronteiras entre nosso país e o restante da África em algo poroso”, disse Avitha Sooful, presidente da SANAVA.

Este foi o primeiro ano em que os prêmios foram estendidos para incluir a Nigéria e a Namíbia. Os recém-chegados brilharam de fato, com um amplo número de peças excepcionais atraindo os olhares dos juízes, que apreciaram sua interpretação da ‘contemporaneidade’ com o contexto da arte visual africana.

Um total de 12 países participaram agora do concurso que, além da Nigéria e da Namíbia, incluem a África do Sul, Botswana, Gana, Zâmbia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Ilha Maurício, Ilhas Seychelles e Moçambique.

Distribuído pelo Grupo APO para Absa Group Limited.

Para mais informação, entre em contato com:

Zintle Letlaka
Relações de Mídia da Absa
011 350 4481
071 371 9224
Zintle.letlaka@absa.co.za 
prmedia@absa.africa 

Sobre a Absa Group

A Absa Group Limited (anteriormente Barclays Africa Group) (www.Absa.africa) está cotada na Bolsa de Valores de Johannesburg, sendo um dos maiores grupos de serviços financeiros diversificados da África.

A Absa Group oferece um conjunto integrado de produtos e serviços através de operações bancárias pessoais e de negócios, ações corporativas e de investimentos, gestão de patrimônios e investimentos, bem como seguros.

A Absa Group tem uma presença em 12 países na África, com cerca de 42.000 funcionários.

A sede de registro do grupo está em Johannesburg, África do Sul, possuindo participações majoritárias em bancos de Botswana, Gana, Quênia, Ilha Maurício, Moçambique, Ilhas Seychelles, África do Sul (Absa Bank), Tanzânia (Barclays Bank Tanzania e National Bank of Commerce), Uganda e Zâmbia.

Para mais Informações sobre o Absa Group Limited, acesse www.Absa.africa