Nas últimas 24 horas, Angola registou a morte de um cidadão nacional, de 51 anos, na província de Luanda e 18 novos casos positivos, sendo oito em Luanda, quatro no Huambo, igual número na Província do Zaire, um no Cuando-Cubango e igual número na Província do Bié. 

Dos casos positivos, 12 são do sexo masculino e seis do sexo feminino, com idades entre 18 e 63 anos. As localidades de Belas, Ingombota, Talatona e Viana, na província de Luanda, lideram as estatísticas, com maior número de casos, segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, na sessão de actualização dos dados da COVID-19 deste domingo, 20 de Dezembro. 

Franco Mufinda referiu que o número de casos foi reduzido, porque nem todos os laboratórios apresentaram os seus resultados. Nas próximas horas, disse que a situação pode mudar, pelo que não deve haver relaxamento para o cumprimento das medidas de biossegurança, sobretudo nesta época natalícia, em que se prevê aumento de casos.

O país recuperou 74 pacientes, sendo 69 em Luanda e cinco na província do Cuanza Sul, na faixa etária de um a 81 anos.

Neste momento, o total de casos positivos no país passa a ser 16.644, sendo 387 óbitos, 9.592 recuperados e 6.665 activos, menos 57 em comparação ao dia anterior. Dos que se encontram em activo, cinco estão críticos, três em estado grave, 71 moderados, 136 leves e 6.450 assintomáticos.

Nas últimas 24 horas, foram processadas 879 amostras, sendo 18 positivas, correspondente a uma taxa cumulativa de positividade de 5.8 por cento.

Nos centros de tratamento estão a ser acompanhados 216 pacientes, menos 13 em comparação ao dia anterior, e nos centros de quarentena institucional continuam 309 pessoas, por não ter havido alta nas últimas 24 horas.

As autoridades sanitárias também vigiam 4.195 contactos dos casos positivos. 

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) reportou 47 chamadas relacionadas à pedidos de informação sobre a COVID-19.

Franco Mufinda também apresentou a distribuição dos casos a nível das 18 províncias, tendo indicado que a província do Bengo totaliza 28 casos positivos, sendo 14 activos, 10 recuperados e duas mortes; Benguela 687 casos, sendo 249 activos, 418 recuperados e 20 óbitos; Bié 48 casos, 14 activos, 34 recuperados; Cabinda 609 casos, 521 activos, 83 recuperados, cinco óbitos; e Cuando Cubango 104 casos, dois activos, 99 recuperados e óbitos.

Cuanza Norte tem 393 casos, sendo 362 activos, 30 recuperados e uma morte; Cuanza Sul está com 327, 42 activos, 282 recuperados e três mortes; Cunene 190 casos, activos são 65, recuperados 123, dois óbitos; Huambo 257 casos, sendo 60 activos, 191 recuperados, seis mortes; Huíla 361 casos, 89 activos, 263 recuperados, nove óbitos; e Luanda tem 12.246 casos registados, sendo 4.743 activos, recuperados são 5.196 e 297 mortes.

Na província da Lunda Norte foram registados 115 casos positivos, dos quais 72 activos, 40 recuperados e três mortes; Lunda Sul 116 casos, 74 activos, 41 recuperados e uma morte; Malanje tem 217, 95 activos, 118 recuperados, quatro mortes; Moxico está com 126 casos, três activos, 120 recuperados e três mortes; Namibe 210 casos, 47 activos, 158 recuperados, cinco mortes; e a província do Uíge soma 146 casos positivos, dos quais 30 activos, 106 recuperados e 10 mortes.

Fazendo uma comparação, o secretário de Estado para Saúde Pública disse que na semana anterior foram registados em todo o país 597 casos positivos, dos quais 560 recuperados, 19 activos e 17 óbitos, enquanto nesta semana, de 13 ao dia 20, 456 casos positivos, dos quais 694 recuperados, menos 253 activos e 16 óbitos. 

Segundo Franco Mufinda, os dados representam um decréscimo em 23.6 por cento, tendo em conta que houve menos 141 casos positivos, uma recuperação de cerca de 23.9 por cento, correspondente a 134 pacientes livres da doença, e menos 234 activos.

Quanto à testagem nos pontos de entrada e saída de Luanda, informou que foram testados 967 pessoas nas últimas 24 horas, sendo 854 do sexo masculino e 113 do sexo feminino. Destas, 47 estão reactivas, representando uma taxa de exposição ao vírus de 4.9 por cento. Neste grupo, 45 são IGG e dois IGM, mas ninguém testou positivo depois do exame antígeno.