Angola registou menos de uma centena de casos positivos em 24 horas. Concretamente, foram 77 infectados, um número bastante reduzido, comparado a estatística do mês de Outubro, em que se registou praticamente a metade dos casos actualmente existentes.

As autoridades sanitárias também notificaram 102 pacientes recuperados da COVID-19, dos quais 101 em Luanda e um no Cuanza Norte, com idades entre três e 81 anos.

Nas últimas 24 horas, a COVID-19 não fez nenhum óbito.

De acordo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, neste domingo, 15 de Novembro, no ponto informativo sobre a COVID-19, os casos positivos foram diagnosticados em diferentes províncias, sendo 16 em Benguela, um no Bengo, um no Zaire e 59 em Luanda, nas localidades de Belas, Cazenga, Kilamba Kiaxi, Maianga, Rangel, Talatona, Samba e Viana.

O grupo de infectados é constituído por 41cidadãos são do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades entre três semanas e 89 anos.

O país passa a ter um total de 13.451 casos positivos, dos quais 322 óbitos, 6.444 recuperados e 6.682 activos. No grupo dos activos, 10 estão críticos, 18 graves, 186 moderados, 392 leves e 6.076 assintomáticos.

Os centros de tratamento estão acompanhar 606 pacientes, menos 22 em comparação ao dia anterior, e 4.071 contactos directos e indirectos dos casos positivos estão sob vigilância epidemiológica.

No mesmo período, os laboratórios processaram 2.865 amostras por RT-PCR e deste número 77 foram positivas. Até à data, o total de amostras processadas é de 192.976, das quais 13.451 positivas, representando uma taxa de positividade diária de 2.7 por cento, enquanto a taxa cumulativa de positividade é de 7 por cento.

Os centros de quarentena institucional estão acompanhar 396 pessoas e não notificaram altas nas últimas 24 horas.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) atendeu 77 chamadas relacionadas à pedidos de informação sobre a COVID-19.

A equipa de saúde mental e de intervenção psico-social assistiu 78 utentes, 39 profissionais de saúde, seis famílias de utentes e 51 pessoas pelas linhas telefónicas de apoio psicológico 144 e 145.

Para evitar o aumento de casos positivos da COVID-19 no país, Franco Mufinda voltou a apelar ao uso da máscara facial, distanciamento físico, lavagem das mãos frequentemente com água sabão, não violação das cercas sanitárias e que se evitem os ajuntamentos populacionais.