A directora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, no ponto informativo sobre a COVID-19, desta quinta-feira, 6, informou que as mortes são de angolanos, com 33 e 35 anos, com tinham outras comorbidades associadas à COVID-19, residentes nas cidades de Luanda e do Sumbe.

Dos 88 novos casos, dois foram diagnosticados fora de Luanda. Um no município do Libolo, na província do Cuanza Sul, e outro no município do Cubal, na província de Benguela.

Quanto ao género, 45 são do sexo masculino e 43 do sexo feminino, com idades entre dois e 79 anos.

Neste momento, Angola totaliza 1.483 casos positivos desde o dia 21 de Março em que foi detectado o primeiro caso, 64 óbitos, 520 pacientes recuperados e 899 activos.

No grupo dos casos activos, dois estão em estado crítico e com ventilação mecânica invasiva, 18 graves, 25 moderados, quatro com sintomas ligeiros e 855 assintomáticos.

Nos laboratórios de testagem foram processadas 191 amostras nas últimas 24 horas, das quais 88 positivas. Tratando-se dos testes rápidos, foram realizados 1.028, sendo 114 reactivos.

Nas últimas 24 horas, o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) atendeu 82 chamadas, das quais uma denúncia de caso suspeito e 81 pedidos de informação sobre a COVID-19.

Os centros de quarentena institucional registaram a saída de 51 pessoas, sendo 20 em Cabinda, 12 na Lunda Norte, seis no Bie´, sete no Moxico, cinco no Cuando Cubango e uma em Malanje.

No âmbito das actividades de prevenção e combate à COVID-19, as províncias do Bié, Namibe, Lunda Norte e Moxico realizaram palestras de sensibilização e capacitação de técnicos de saúde.

Cabinda procedeu ao levantamento dos cordões sanitários na hospedaria Feliciano da Costa e no bairro de Moçambique.

Na província de Malanje, além de palestras sobre a COVID-19, realizou actividades para assinalar a semana do aleitamento materno.

A população foi encorajada a cumprir com as medidas de prevenção e combate da COVID- 19, como o uso correcto de máscara, lavagem frequente das mãos, o uso do álcool em gel ou outro desinfectante recomendável e manter o distanciamento físico.

Helga Freitas aconselhou ainda às pessoas com doenças crónicas e grávidas a darem continuidade às suas consultas de acompanhamento do estado de saúde. As mães com bebés devem proceder de igual modo, para cumprimento do calendário de vacinas das suas crianças.